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sexta-feira, 29 de maio de 2015

Defesa das bibliotecas por serem democráticas

Fugindo um pouco da temática que os meus outros textos trabalharam, que era mais a questão biográfica de alguns autores com os quais tive contato, como Carolina Maria de Jesus, Chinua Achebe e Raymond Carver, na postagem desse mês irei expor um pouco da minha opinião pessoal sobre a democracia das bibliotecas.
Particularmente, acho que posso ser considerada uma entusiasta de bibliotecas, se é que isso existe. Se uma pessoa diz que está querendo ler algum livro, eu vou citar uma lista de bibliotecas em que o livro pode ser encontrado.

A situação financeira de uma pessoa é um fator que influencia na compra de livros e como minha situação financeira nunca foi das melhores, mas eu sempre gostei muito de ler, não me deixei e não me deixo limitar pela falta de capital e invisto com vigor nas bibliotecas. Não tenho muitos livros, alguns poucos foram comprados, mas a maioria ganhei de presente. Se vocês virem o meu Skoob, fica mais fácil visualizar, porque vocês perceberão que tenho um número pequeno de livros, mas o número de livros lidos é muito superior, o que é facilmente explicado pela minha dependência, digamos assim, de bibliotecas.

Há quem diga que brasileiro não lê porque os livros são caros, eu digo que brasileiro não lê porque brasileiro não quer ler. Claro que tenho plena consciência de que também há uma série de fatores que atuam nisso, motivos mais complexos e que precisam ser aprofundados, mas uma pessoa dizer que não lê porque livro é caro, é uma desculpa que não cola. Não sei as outras cidades, mas em São Paulo há diversas ações que visam democratizar o acesso a leitura, como o projeto Livro na Faixa, os Ônibus-Bibliotecas e a disponibilidade de centenas de bibliotecas pela cidade toda.

Enfim, o que quero dizer desde o começo, é que não precisa pagar para pegar livros em bibliotecas, é de graça e é por isso que eu apoio tanto as bibliotecas, porque sendo de graça, não tem exclusão social e o acesso é democratizado.


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